Nesta quarta-feira (20), o painel do Impostômetro registrou que os brasileiros já haviam pago R$ 2,5 trilhões em impostos, taxas e contribuições desde o início do ano. O valor foi alcançado às 10h e representa um aumento de 9,31% em relação a 2024, quando o montante no mesmo período era de R$ 2,29 trilhões.

O painel está instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no Centro Histórico da capital paulista, e também pode ser acompanhado em tempo real pelo site oficial do Impostômetro.

Segundo análise do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) da ACSP, o crescimento da arrecadação tributária resulta de uma combinação de fatores.

Entre os principais, estão:

  • Aquecimento da atividade econômica, que ampliou a base de arrecadação;
  • Inflação, que aumentou a arrecadação de tributos sobre o consumo, já que os preços mais altos impactam diretamente o cálculo dos impostos incidentes sobre bens e serviços;
  • Tributação de fundos exclusivos e offshores, aprovada recentemente;
  • Mudanças na tributação de incentivos fiscais estaduais (subvenções);
  • Retomada da tributação sobre combustíveis;
  • Tributação das apostas online (bets);
  • Impostos sobre encomendas internacionais, incluindo a chamada “taxa das blusinhas”;
  • Reoneração gradual da folha de pagamentos;
  • Fim dos benefícios fiscais para o setor de eventos (Perse);
  • Aumento das alíquotas do ICMS em alguns estados;
  • Alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Na hora dessa publicação, o impostômetro registrava 2.512.681.621.514,63 e contando. Veja os números atuais em impostometro.com.br

Em 2024, o Impostômetro ultrapassou a marca de R$ 3,6 trilhões ao final do ano.

Fonte:  Contabeis